O placar foi o mesmo da final de 1950. Mas, desta vez, a vantagem foi de quem estava em casa. O Brasil, injustamente, venceu um duro Uruguai em jogo emocionante e está na final da Copa das Confederações. Agora, a seleção espera o vencedor do confronto entre a melhor do mundo Espanha e a improvável Itália.
Firmes, os uruguaios jogaram mais do que o habitual. Godín, Lugano, Suárez e Cavani foram os melhores de uma seleção que usou da catimba quando sentia dificuldades. Forlán talvez tenha perdido a chance da classificação azul com o pênalti desperdiçado. Mas vale ressaltar Cavani. O atacante de 26 anos foi perfeito. Anulou as descidas do
lateral Marcelo, e além de comandar as jogadas ofensivas de sua equipe,
fez o único gol visitante no começo do 2° tempo. Nota dez para o camisa
21 do Uruguai.
Pelo lado amarelo, quatro jogadores se destacaram positivamente, porém, apenas em lances-chave. Júlio César, defendendo o pênalti de Forlán; Paulinho, participando de forma efetiva do 1° gol e subindo mais de dois metros para garantir a vitória brasileira; Fred, de casa, aproveitando a oportunidade, e Neymar, que teve influência nos gols canarinhos. Fora isso, todo o elenco do Brasil destoou do que fez até agora no torneio. Não conseguiu produzir lances de perigo, esteve frágil defensivamente e sentiu a pressão de um Mineirão lotado.
O Brasil do Brasileirão: Paulinho, Neymar e Fred, que protagonizaram ofensivamente, são os únicos titulares de Felipão que começaram a temporada em clubes brasileiros. Bernard, menino do Atlético Mineiro, também entrou bem. Contrário à eles, Daniel Alves, Thiago Silva e Luiz Gustavo, dos poderosos Barcelona, Paris Saint German e Bayern de Munique, tiveram baixo rendimento.
Afinal, a final. Domingo, no Maracanã. O 'Maracanazo' de 63 anos atrás não volta. Pelo menos não com o Uruguai. Corrigir os erros escancarados de ontem é primordial para a equipe de Scolari. Mexer na equipe não é a solução. Na atitude, com certeza.
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