quinta-feira, 2 de maio de 2013

Perdeu Danilo, perdeu o jogo


Fez diferença o estádio La Bombonera na noite desta quarta-feira. O Corinthians, sólido até o minuto 15 do 2° tempo, se perdeu a partir dele. O gol de Blandi deixou alguns jogadores do timão nervosos e irreconhecíveis. Poucos, após o tento, buscaram o jogo. Emerson Sheik e Guerrero foram talvez os únicos que se salvaram diante da pressão imposta pelo Boca.

Paulo André foi um deles. Mais uma vez o camisa 13 demonstrou que não é 100% confiável e falhou no gol argentino. O sólido Gil foi outro que sentiu os efeitos do estádio e mostrou um nervosismo acima do normal. Jorge Henrique e Douglas, que entraram durante a partida, se esconderam. Por fim, alguns nomes tiveram um rendimento abaixo do esperado, como Cássio, Ralf e até Fábio Santos. Vale ressaltar a pífia atuação do árbitro Enrique Osses, que não soube manter o controle do jogo e não teve um padrão de rigorosidade.

Mas uma ausência foi primordial para a vitória do Boca Juniors. Danilo saiu machucado logo aos 5 minutos da 2ª etapa e deu lugar a Jorge Henrique. Aí o Corinthians perdeu o jogo. O armador é a estabilidade do alvinegro, e sem ele, o timão perdeu a armação de jogo, as jogadas aéreas e a posse de bola. Coincidência ou não, depois da saída de Danilo, o Boca se encontrou e passou a ser superior até os 90 minutos. Por um capricho, no entanto, Guerrero não empatou. O camisa 9, que apesar de pouco acionado conseguiu ser efetivo, recebeu na entrada da área e tirou do goleiro. A bola bateu na trave e sobrou para Paulinho, que isolou.

O Corinthians se deixou levar pela pressão de um estádio histórico, que muitas vezes ajuda na vitória do Boca. A Bombonera foi, é, e sempre será um adversário a mais para quem a visita. Hoje, a vítima foi o Corinthians, que no ano passado foi diferente e não sentiu os efeitos da arena.

Reverter é possível. Com ou sem Danilo. O time brasileiro tem mais bola, e no Pacaembu, onde tem a fiel ao seu lado, é outra história. Mas, fica a lição: o Boca é o Boca, em boa ou má fase.

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